4 importantes teóricos do Absolutismo

O Absolutismo é um dos conteúdos mais importantes para compreender o período da Idade Moderna. Através dele, entendemos as principais manifestações políticas, econômicas, artísticas e até religiosas deste período. Portanto, é importante conhecê-lo mais a fundo. Absolutismo foi a prática política criada na Europa, a partir do século XV, que defendia o poder total nas mãos do rei.

Mas quem justificava todo este poder? É aí que entra a ação dos teóricos absolutistas, cujas ideias sustentavam o poder absoluto das monarquias europeias. A justificativa dos teóricos absolutistas tomou forma através das obras que ficaram marcadas na história e fizeram a alegria de muitas coroas no velho continente. Algumas destas obras se tornaram verdadeiros clássicos e são lidas por milhares de pessoas no mundo inteiro. Portanto, não deixe de ler grandes obras clássicas do Absolutismo

Nicolau Maquiavel

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Maquiavel foi um diplomata e historiador italiano, que defendia que o monarca deveria utilizar de qualquer meio – lícito ou não – para manter o controle do seu reino. A frase que resume suas ideias é: “Os fins justificam os meios”. A Itália foi uma das últimas regiões unificadas na Europa (1870).

Obra: O Príncipe

Thomas Hobbes

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Hobbes foi um matemático e filósofo inglês, que discorreu sobre a natureza humana e a necessidade de governos e sociedades. Dizia que o ser humano, no estado natural, é cruel e vingativo, necessitando de um governo forte e centralizado para manter o seu controle. A frase que resume suas ideias é: “O homem é o lobo do homem”.

Obra: Leviatã

Jacques Bossuet

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Bossuet foi um bispo e teólogo francês que criou o argumento que o governo era divino e os reis recebiam o seu poder de Deus. Assim, desobedecer a autoridade real seria considerado um pecado mortal. Um dos reis que se valeu de suas ideias foi o monarca absolutista Luís XIV.

Obra: Política tirada da Sagrada Escritura

Jean Bodin

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Bodin foi um jurista francês, membro do Parlamento e professor de Direito, que defendia que a soberania é um poder perpétuo e ilimitado. Sendo assim , as únicas limitações do soberano eram a lei divina e a lei natural. Bodin usava de argumento religioso para justificar o poder do rei, da mesma forma que Bossuet.

Obra: Seis livros da República

Fonte: História Net

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