GLOBALIZAÇÃO

O conceito globalização surgiu em meados da década de 1980, a qual vem a substituir conceitos como internacionalização e transnacionalização, porém se voltarmos no tempo é possível observar que é uma prática muito antiga. A humanidade desde o início de sua existência vem evoluindo, passou de uma simples família para tribos, depois foram formadas as cidades-estado, nações e hoje com a interdependência de todos os povos do nosso planeta, chegamos a um fenômeno natural, denominado de “aldeia global”.

O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtém-se como conseqüência o aumento acirrado da concorrência.

Globalização ou Mundialização é a interdependência dos povos e países do nosso planeta, também denominado de “aldeia global”. As notícias do mundo são divulgadas pelos jornais, rádio, TV, internet e outros meios de comunicação: a invasão americana ao Iraque, a Copa do Mundo, o ataque às Torres Gêmeas. Com toda essa tecnologia a serviço da humanidade, da impressão que o planeta terra ficou menor. Podemos também observar que os bens de consumo, a moda, a medicina, enfim, a vida do ser humano sofre influência direta dessa tal Globalização.

Tal fenômeno também apresenta divergências em relação as suas benevolências. Essas interações atreladas ao mecanismo acelerado da comunicação não são puramente satisfatórias para o convívio saudável do homem. Este tentou criar uma situação agradável, mas surgiram “Os Mitos da Globalização”: Todos terão acesso à tecnologia, ao desenvolvimento, ao dinheiro. Ou seja, todos terão acesso a tudo, quando na verdade a homogeneidade entre os homens não condiz com a conjuntura atual, nem mesmo a uma perspectiva futura.

Como exemplo, podemos citar o Brasil, que ainda está longe de países do norte europeu e da Ásia, que lideram a lista de inclusão digital. Mas o acesso à internet está em crescimento no país. Enquanto a Suécia lidera a lista com 97% da população tendo acesso à rede em casa, a taxa brasileira é de 33% – ocupa a 63ª posição entre 154 países no mundo. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Mapa da Inclusão Digital, estudo feito em parceria entre a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a operadora de telefonia Vivo.

Observe na tabela a seguir com os dados relacionados ao ano de 2010.

Há seis anos, apenas 8% dos brasileiros tinha internet em suas residências segundo a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios – houve um crescimento de 154%. “Se a gente quiser entender o boom da internet no país, temos que entender que foram 33 milhões de pessoas que migraram para a classe C (renda familiar de R$ 1800 até R$ 7450) desde 2006”, afirma Cortes Neri. “As pessoas estão migrando de classe e está aumentando a taxa de uso do serviço dentro das classes.” Enquanto na classe AB o acesso é de 75,82%, na classe C é de 33,9% e nas classes inferiores cai para níveis inferiores a 10%.

Por causa desse fenômeno o mundo vive uma interação dinâmica com a informação “instantânea”. Aplicativos como Facebook, Twitter, Messenger, You Tube, dentre outros, são responsáveis por disseminar a informação, conhecimento, fato e/ou fenômeno de modo ultrarrápido. Onde o mundo ganha na velocidade e no aporte de conteúdo. Contudo, podendo ter reduzida a qualidade deste ou mesmo a ausência de compromisso com a verdade.

 Atualidades

                 O mundo globalizado está à beira de um colapso, estão aparecendo a todo o momento situações caóticas. Há poucos meses as instituições financeiras juntamente com os maiores empreendimentos do mercado mundial passaram por uma avalanche de prejuízos liderados pelos Estados Unidos da América.

                O consumismo desenfreado desencadeia vários problemas sociais, políticos, econômicos, estruturais etc. Visto que tais atitudes afetam desde a questão do lixo até a existência da fome. Onde se perde pelo meio do caminho as questões referentes ao saneamento básico, MST, a falta de água. Chegando a um dos mais polêmicos problemas da atualidade: A Energia.

                Hoje o Brasil é referência mundial em uma das vertentes de energias renováveis, o Biodiesel. Obtendo, também, em algumas regiões a geração de energia eólica e a solar mais timidamente.

                Contudo, os olhos do Governo Federal já se voltam para o Pré-Sal. Camada geológica descoberta recentemente a 7 mil metros de profundidade contendo o petróleo. A qual proporcionará um grande upgrade na economia nacional.

                E desta forma alguma pessoas se perguntam onde ficam os estudos sobre a utilização de energias renováveis? E a questão ambiental? E a sustentabilidade? E o Aquecimento Global?

                Os movimentos ambientalistas estão se propagando. Mas em escala mundial ainda é moderado, em se tratando de comportamento social. E neste contexto surgem as “empresas verdes”, estas que se apropriam da questão ambiental, da conservação do ambiente para conquistar consumidores.

                Neste contexto, nós consumidores, nos posicionamos através do voto, estabelecido com o ato da compra. Ao comprar um produto, estamos dando um voto de confiança.

                Em contrapartida observamos os conflitos oriundos da necessidade de obtenção de matérias-primas para geração de energia. No foco dos conflitos encontra-se o petróleo, o ouro negro. Possuidor absoluto do assédio econômico mundial.

                Então, observamos que no contexto atual o mundo vive em crise. A sociedade se desenvolveu ao passo que o consumo fora desenfreado. Possivelmente os conceitos sociais deveram ser reformulados.

 CULTURA

                O homem em sociedade tende a desenvolver diferentes meios de interação e regras comportamentais comuns ao grupo a que pertence. Isso é refletido em suas práticas religiosas, sua lingua, além de todas as suas manifestações artísticas. A esse sistema de regras  damos o nome de cultura.

                Não é difícil identificar diferentes grupos sociais através de suas características coletivas, não apenas etnicamente como também em suas peculiaridades culturais, temos as diversas tribos urbanas   já bem conhecidas  e rotuladas como por exemplo os punks, góticos, nerds, etc.

                A cultura não é estática, ela pode se sujeitar a assimilações de outras culturas, o Brasil  por exemplo tem uma cultura altamente diversificada por possuir um povo com origens  diversas o que abre espaço para  diferentes intervenções culturais.

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