Engenharia Naval

É a área da engenharia que cuida do projeto, da construção e da manutenção de embarcações e seus equipamentos. O engenheiro naval projeta a estrutura, os motores e os demais componentes de navios. Para isso, considera o uso a ser dado à embarcação, a quantidade de carga ou de passageiros a ser transportada, a distância a ser percorrida e o local de operação, se em rios, lagos, mares ou oceanos. Na construção, supervisiona os técnicos e os operários, verifica a qualidade da matéria-prima e os métodos de trabalho e acompanha toda a fabricação. Pode também gerenciar o transporte marítimo e fluvial, controlando o tráfego de embarcações e os serviços de comunicação. Outras áreas de atuação para esse profissional são lazer e esportes náuticos, a criação de animais marinhos e a exploração de recursos minerais do oceano, sobretudo o petróleo.

A Construção Naval amplia as contratações

CursoNos próximos três anos, o setor de construção naval deve criar 15 mil empregos diretos, segundo previsões do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). A demanda é tanto para o engenheiro naval como para o tecnólogo (veja o verbete “Construção Naval”). O bom momento do mercado se deve especialmente ao programa da Petrobras de construções de navios e plataformas e de estaleiros em diversos estados, como Rio Grande do Sul e Pernambuco. Para aquecer ainda mais o setor, até o fim do ano deverá ser lançada a terceira edição do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), da Transpetro, que incluirá a licitação de cerca de 20 navios de médio e grande portes, conforme foi anunciado na Navalshore 2011 – Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore. De acordo com a previsão do presidente da empresa, anunciada no evento, até 2020 a indústria naval brasileira deverá produzir

Fique de Olho

A Construção Naval amplia as contratações

Nos próximos três anos, o setor de construção naval deve criar 15 mil empregos diretos, segundo previsões do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). A demanda é tanto para o engenheiro naval como para o tecnólogo (veja o verbete “Construção Naval”). O bom momento do mercado se deve especialmente ao programa da Petrobras de construções de navios e plataformas e de estaleiros em diversos estados, como Rio Grande do Sul e Pernambuco. Para aquecer ainda mais o setor, até o fim do ano deverá ser lançada a terceira edição do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), da Transpetro, que incluirá a licitação de cerca de 20 navios de médio e grande portes, conforme foi anunciado na Navalshore 2011 – Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore. De acordo com a previsão do presidente da empresa, anunciada no evento, até 2020 a indústria naval brasileira deverá produzir 60 embarcações ao ano.

Mercado de Trabalho

Acontecimentos recentes têm aquecido o mercado de trabalho para o engenheiro naval, como a construção de plataformas para a exploração e produção de petróleo em águas profundas e de embarcações de suporte logístico para essas atividades. Outro fator favorável é que a Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras e encarregada do transporte de petróleo e de seus derivados, retomou a construção de navios para atender às necessidades de renovação e ampliação de sua frota. “A Petrobras sinaliza que vai construir cerca de 200 barcos novos de apoio, e uma boa fatia poderá ser desenvolvida em estaleiros nacionais. A empresa arrendou, ainda, parte do maior estaleiro do Brasil e ali há um dique que será usado para manutenção”, diz o professor José Henrique Sanglard, coordenador do curso da UFRJ. O Rio de Janeiro destaca-se no setor de construção naval, mas outros estados, como Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, vêm ganhando novos estaleiros e demandando mão de obra especializada. No setor de extração de petróleo e transporte marítimo, os empregos estão não apenas no Rio de Janeiro (pela presença da Transpetro), mas também em São Paulo, que abriga o principal porto do país.

Salário inicial: R$ 3.270,00 (6 horas diárias); fonte: Confea.

Curso

Esse curso possui dois anos de formação básica com muita física, matemática, computação e química. Em seguida, começam as matérias específicas das engenharias (mecânica de fluidos, termodinâmica e ciência e resistência dos materiais) e da formação profissionalizante (hidrodinâmica, estruturas navais, projeto de navio e plataformas marítimas, construção naval e transporte aquaviário). Em aulas práticas de laboratório, o aluno constrói e testa modelos e maquetes estruturais, não só de embarcações tradicionais como também de submarinos e robôs subaquáticos. O estágio e o projeto de conclusão de curso são obrigatórios.

Duração média: cinco anos.

Outro nome: Eng. Naval e oceânica.

O que você pode fazer

Construção naval

Coordenar a construção de embarcações (navios, barcos e lanchas) e de sistemas flutuantes em geral, incluindo plataformas de produção de petróleo. Gerenciar serviços de manutenção e conservação de cascos, motores, máquinas e sistemas de bordo.

Gerenciamento de transporte

Planejar todas as etapas do comércio fluvial ou marítimo, desde o embarque e o transporte de carga até o desembarque e o armazenamento e a conexão com outros meios de transporte.

Pesquisa e desenvolvimento

Conceber novas tecnologias e sua aplicação no projeto, na construção e na operação de sistemas flutuantes.

Projeto de sistemas oceânicos

Propor soluções para problemas de engenharia que envolvam a definição de embarcações e de sistemas flutuantes, suas especificações técnicas e operacionais e o planejamento da construção.

 

Fonte: Guia do Estudante

Deixe um comentário