Relações Internacionais

OLYMPUS DIGITAL CAMERAÉ a condução das relações entre povos, nações e empresas nas áreas política, econômica, social, militar, cultural, comercial e do Direito. Esse bacharel analisa o cenário mundial, investiga mercados, avalia as possibilidades de negócios e aconselha investimentos no exterior. Promove entendimentos entre empresas e governos de diferentes países, abrindo caminho para exportações, importações e acordos bilaterais ou multinacionais. A internacionalização da economia amplia o campo de atuação desse profissional, que pode trabalhar em ministérios, embaixadas e ONGs. 

Dúvida do vestibulando

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE RELAÇÕES INTERNACIONAIS E COMÉRCIO EXTERIOR?

O profissional de relações internacionais conduz as relações entre povos, nações e empresas. Sua função é promover o entendimento para facilitar acordos políticos, militares, econômicos e culturais. Já o profissional de Comércio Exterior se ocupa especificamente do intercâmbio comercial entre nações, principalmente das relações de compra e venda entre empresas de diferentes países.

Mercado de Trabalho

A globalização interconecta as atividades produtivas e econômicas de todas as nações. Para as empresas, essa internacionalização significa competir em mercados estrangeiros, aproveitando as melhores oportunidades para colocação de seus produtos. E o bacharel em relações internacionais é o profissional preparado para analisar essas oportunidades e encaminhar as negociações. O mercado está principalmente na área privada, em bancos, câmaras de comércio e associações setoriais. “Nos bancos, o profissional é requisitado por áreas distintas, desde o RH até o setor de seguros”, diz Paulo Pereira, coordenador do curso da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). O setor público contrata esse profissional para assessorar ministérios e agências, secretarias municipais e estaduais, consulados e outras representações estrangeiras. ONGs nos principais centros urbanos também têm buscado o graduado para atuar na elaboração de projetos de intervenção no debate público. A oferta de postos de trabalho é maior no eixo Rio-São Paulo e em Brasília, mas há vagas nas capitais do Nordeste.

Curso

O currículo divide-se em três grandes áreas: política, direito e economia. Os alunos estudam bastante sociologia, economia e história. Questões sobre a guerra e a paz, o papel das organizações internacionais e a integração regional são alguns dos temas tradicionais. Nas aulas práticas, os alunos simulam negociações políticas, empresariais, comerciais e diplomáticas. O curso exige muita leitura e o domínio de línguas estrangeiras. Na maioria das instituições de ensino é necessário que os estudantes façam estágio em empresas ou instituições públicas ou privadas que possuem atuação internacional. As escolas exigem a realização de um trabalho de conclusão de curso.

Atenção: algumas instituições possuem enfoques específicos, como negócios e marketing (ESPM-rio e ESPM-Sul), negócios internacionais (Universidade Candido Mendes), comércio exterior (Unaerp), integração (Unila) e defesa e gestão estratégica.

Duração média: 4 anos.

Outros nomes: Defesa e Gestão estrat. intern.; rel. econ. intern.

relações internacionais

O que você pode fazer

Agências governamentais

Planejar ações dos governos federal, estaduais ou municipais nos setores político, econômico, comercial, social e cultural.

Analista internacional

Coletar dados e elaborar relatórios sobre a conjuntura internacional para órgãos governamentais, empresas privadas e ONGs. Participar da elaboração de programas de cooperação com outras nações.

Comércio exterior

Identificar oportunidades de comércio e intermediar a importação e a exportação de produtos.

 Fonte: Guia do Estudante

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