Parceiros

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4 opiniões sobre “Parceiros”

  1. ESQUADRÃO DO CONHECIMENTO, MESMO ATRASADO, MUITO OBRIGADO, VALEU!

    Fiz aquelas perguntas anteriores porque choveu bem no nordeste, principalmente em fevereiro e março e eu não estava entendendo bem, mas agora a chuva parou e existe um bloqueio atmosférico no Ceará, R. G. do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas e Sergipe, como observo nas imagens do Cptec-Precipitações. Como explicar esse bloqueio se o fluxo de nebulosidade da ZCIT, os jatos polares estão descendo até o equador da terra, as condições do “El nino” estão débil, já entrou uma frente fria no sul e chegou ao nordeste, a Zcit é dupla, o volume de nebulosidade da ZCIT, oriunda Africa é duas vezes maior que outros anos passado, existe um bloqueio no sudeste de nebulosidade do sudeste para o nordeste, como explicar esse bloqueio?

    • Olá Francisco, boa tarde! Agradecemos o seu retorno e por mais uma indagação. Contudo, o nosso blog se fundamenta na facilitação da compreensão dos conteúdos voltados ao ensino básico do Brasil. Sua inquietação conceitual se abarca os pressupostos da Climatologia Dinâmica ou, dependendo do seu interesse, a Climatologia Rítmica, ambos inserido no hall da academia científica. Logo, não sendo o nosso objeto principal. Todavia, mesmo sabendo das nossas limitações, sugerimos as leituras dos textos de: Molion e Bernardo (2002) no trabalho intitulado “Uma Revisão da Dinâmica das Chuvas do Nordeste Brasileiro”, Reis Jesus (2008) em “Algumas reflexões teórico-conceituais na climatologia geográfica em mesoescala” e nos amplos trabalhos de Suguio, Sant’Anna Neto e Monteiro. Pois, neles, é possível esclarecer essas suas dúvidas. Se ainda assim não se sentir confortável em meio ao tema, indicamos buscar maiores informações com os referidos autores via e-mail, disponível na plataforma Lattes (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do?metodo=apresentar), ou no banco de dados das Universidades. Como também, é possível buscar mais informações com os Professores Osvaldo Girão (Doutor em Rítmo Climático), Ranyere Nóbrega (Doutor em Climatologia e Professor Coordenador do Tropoclima – grupo de climatologia) e Antonio Carlos Correa de Barros (Doutor e coordenador do GEQUA – Grupo de estudo do Quaternário) da Universidade Federal de Pernambuco. Esperamos ter ajudado e agradecemos o seu interesse em nosso blog. Abç.

  2. Chaves,

    Atualmente, estou pesquisando sobre Zona de Convergência Intertropical, a TSM e os diversos tipos de precipitações no nordeste.
    Gostaria de saber, como se forma um VCAN e suas relações com a ZCIT e a TSM tanto a norte quanto a sul.
    Pode haver VCAN e a formação da ZCIT?
    Pode haver VCAN e as formações das duas TSM?

    Grato pela atenção.

    Francisco Chaves

    • Olá Francisco. Desculpe em demorar a responder as suas dúvidas. Segue as explicações enviadas pelo Prof. MSc. Wemerson Flávio.

      Resposta das questões

      Existe uma relação entre o ENOS – El Niño-Oscilação Sul e o Dipolo do Atlântico, do qual esta ultima está diretamente relacionada à TSM, com a ZCIT. Todavia, contribuem para anos mais chuvosos ou mais secos no NE do Brasil. Quando o Dipolo é positivo, ou seja, a TSM está alta (quente) favorece a descida da ZCIT e, por conseguinte, trazem precipitações para o NE brasileiro. Do contrário, quando o Dipolo é negativo, ou seja, quando a TSM está baixa (fria) desfavorece a descida da ZCIT e, portanto, menos chuvas e um ano de seca. Quando o Dipolo do Atlântico Sul está positivo, consequentemente no Atlântico Norte ele está negativo, todavia pode ocorrer a situação inversa. O Dipolo do Atlântico e consequentemente a TSM é influenciada diretamente pelo ENOS.

      Não há uma relação direta de interferência entre ZCIT e VCANs, porque as suas gêneses são diferentes. A ZCIT tem sua formação associada à convergência dos ventos alísios de nordeste e sudeste, e, todavia, ao fortalecimento e enfraquecimento desses ventos. Já os VCANs “são sistemas meteorológicos caracterizados por centros de pressão relativamente baixa que se originam na alta troposfera e se estendem até os níveis médios, dependendo da instabilidade da atmosfera” (FERREIRA; RAMÍREZ; GAN,2009 pp.43). Os VCANs estão diretamente relacionados com a AB (Alta da Bolívia) e a ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul). Também não há relação dos VCANs com a TSM, já que os Vórtices como já foi dito tem sua gênese na alta e média troposfera, enquanto a TSM atua sobre a ZCIT na baixa troposfera.

      Há a necessidade de não confundir as dinâmicas atmosféricas atuantes no NE brasileiro. A priori não existe relação direta entre VCANs e ZCIT, e, por conseguinte, muito menos com a TSM. A relação que ocorre é entre a ZCIT e a TSM configurado no Dipolo do Atlântico.

      Obrigada, e até a próxima!

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